Mangaratiba procura sua gente!

Quem pode mudar as regras desse jogo?

Com a aproximação das eleições de outubro, com o início das convenções, aumenta o frenesi dos tradicionais grupos políticos, que há anos se julgam donatários e acreditam que possuem o direito comandar com mão de ferro os destinos de Mangaratiba, e são mesmo nítidos os movimentos por eles perpetrados no intuito de inviabilizar prováveis candidaturas que ameaçam a polarização mantida intocável até hoje. Para tanto, usam de todos os artifícios possíveis.

Uma mudança nesse quadro é urgente, uma vez que há um nítido desgaste das forças tradicionais perante a opinião pública mangaratibense, que cada vez mais intuem que o revezamento restrito a dois, às vezes, três grupos que se engalfinham pelo poder faz mal à cidade, muito mal. E assim, insistem em impedir o surgimento de novas lideranças.

Tudo isso, somado a outros fatores, tem ligado o sinal de alerta entre as tradicionais lideranças políticas da cidade, mas, ao contrário do que seria sensato e mesmo positivo, estas figuras não parecem dispostas a mudar de postura. Daí as manobras renovadas, daí os excessos cada vez mais impressionantes, numa evidência clara de que, para alguns, a luta pelo poder não respeita limites.

Para muitos, é impossível que esse triste estigma seja quebrado. Não haveria como se derrotar o poderio econômico ou superar as muralhas tão corrompidas por essas velhas tradições. Contudo, nós do PSB Mangaratiba, não pensamos assim. É preciso ler nas entrelinhas, perceber o sentimento da população, precisamos antes de tudo, entender que somos o próprio povo. E, mais que isso, é preciso ter disposição para a luta, apresentar-se como agente da história, e não apenas como simples expectador.

Toda revolução sempre é feita a poucas mãos, tem seu tempo e nenhuma delas se prenuncia explicitamente: Mangaratiba, cedo ou tarde, vai escrever sua própria revolução, rompendo esse ciclo que não nos faz bem. E o fará porque tem que ser feito, porque não é mais suportável que permaneça como está. Para tanto, precisamos de pessoas com decoro, dignidade, honestidade, que se possam dar bons exemplos ao próximo e à cidade, que tenham coerência em seus atos, expressões, discursos, seus valores e crenças. E que, acima de tudo, respeite as pessoas e o meio ambiente.

Procuramos cidadãos racionais, com consciência. Precisa-se de pessoas que valorizem mais o ser do que o ter. Por isso, precisamos de pessoas como você.

(Texto: Vânia Nunes)